O Ministério da Saúde
confirmou a circulação do zika vírus no Brasil na manhã desta quarta-feira
(14). Segundo o ministro Arthur Chioro, 8 amostras provenientes de Camaçari, na
Bahia, e 8 do Rio Grande do Norte são efetivamente da doença. Elas foram
testadas pelo Instituto Evandro Chagas e pelo Centro de Controle e Prevenção de
Doenças dos Estados Unidos (CDC).
Apesar da entrada do vírus no
Brasil e de 1.200 suspeitas sendo investigadas no Nordeste, o ministro disse
não haver motivo para preocupação. "O zika vírus não nos preocupa.
Trata-se de uma doença benigna que tem uma evolução para cura. A febre é baixa,
o maior incômodo é o prurido, manchas vermelhas. Requer muito pouco acesso dos
pacientes ao prontos-socorros e serviços médicos. Toda a nossa preocupação é
com a dengue, porque dengue mata."
Zika vírus - O zika vírus foi
isolado pela primeira vez em 1947 a partir de amostras em macacos Rhesus na
floresta Zika, em Uganda. Ele é endêmico no leste e oeste africanos e, no
continente americano, foi identificado na Ilha de Páscoa, território chileno,
no início de 2014, segundo o ministério.
É uma doença viral que passa
sozinha, em geral, após até 7 dias. Ela se caracteriza por febre, hiperemia
conjuntival sem pus, mialgia, edema em extremidades e dor atrás dos olhos. A
transmissão se dá por meio da picada do mosquito Aedes Aegypti e tem incubação
de cerca de quatro dias.
O tratamento é baseado no uso
de paracetamol para febre e dor. Não há registros de óbitos causados pela
doença. Também não há vacinas contra ela. As medidas de prevenção são semelhantes
às da dengue e da chikungunya.
*Bem Estar - G1
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