Preocupado
com a situação da falta de água no Alto Oeste, o deputado Galeno Torquato (PSD)
disse nesta quarta-feira (31) na sessão plenária da Assembleia Legislativa que
vai solicitar da Secretaria de Recursos Hídricos do Estado, um levantamento com
as informações sobre os critérios para a perfuração de poços no interior do
Estado, qual quantidade e em quais municípios esse trabalho já foi realizado.
“Como
Presidente da Frente Parlamentar da Água, nesta Casa, me preocupo com as
providências que estão sendo tomadas pelo Governo do Estado para solucionar a
crise no abastecimento. Está faltando assistência aos municípios. Não há
logística, nem planejamento, nem gestão administrativa na execução desse
trabalho”, disse Galeno.
De
acordo com o deputado, há municípios que estão com problemas de abastecimento
há mais de três anos e ainda não foram beneficiados com a perfuração, enquanto
que em um só município já foram perfurados 100 poços.
“É
preciso que sejam estabelecidos os critérios, pois há reclamações dos prefeitos
e da população, não somente na nossa região, mas também em outras regiões. Há
inclusive informações de que em alguns casos as máquinas se deslocam para o
interior, passam dois dias e o pessoal retorna para Natal sob a alegação de que
não há combustível. É preciso fazer levantamento dos municípios que estão em
colapso de abastecimento e que as perfuratrizes façam um trabalho que tenha
começo, meio e fim. Sou da base do Governo, mas vou solicitar levantamento para
saber para onde essas máquinas foram e que trabalhos fizeram”, acrescentou
Galeno.
O
deputado disse ainda que em defesa do povo quer saber porque ainda não foi
inaugurada a adutora do Alto Oeste, o que deveria ter ocorrido desde o início
do ano, beneficiando 14 municípios da região.
Ele foi
aparteado pelo deputado Vivaldo Costa (PROS) que manifestou solidariedade ao
pronunciamento dizendo que “é preciso que a Secretaria de Recursos Hídricos
tome providências para as reclamações que são de toda a Casa”.
Já
Tomba Farias (PSB), também em aparte, concordou que além das dificuldades
financeiras falta planejamento. “No Trairi essas máquinas ainda não passaram.
Nós temos adutora mas a zona rural precisa de água”.
*Assecom
da AL-RN