Termina
hoje (30) a Campanha Nacional de Multivacinação, que tem como objetivo atualizar
a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes. Devem comparecer aos
postos de saúde crianças menores de 5 anos e crianças e adolescentes de 9 a 15
anos.
De
acordo com o Ministério da Saúde, o objetivo da ação é combater a ocorrência de
doenças imunopreveníveis no país e reduzir os índices de abandono à vacinação –
sobretudo entre adolescentes. Ao todo, 350 mil profissionais participam da
campanha.
Ainda
segundo a pasta, estão sendo disponibilizadas vacinas contra a tuberculose, o
rotavírus, o sarampo, a rubéola, a coqueluche, a caxumba e o HPV, entre outras.
Como a vacinação é feita de forma seletiva para a população-alvo, não há meta a
ser alcançada.
Mudanças no calendário - Em
janeiro deste ano, o ministério alterou o esquema de quatro vacinas: a
poliomielite, o HPV, a meningocócica C (conjugada) e pneumocócica 10 valente.
O
esquema contra a poliomielite passou a ser de três doses da vacina injetável
(2, 4 e 6 meses), mais duas doses de reforço com a vacina oral. Até 2015, o
esquema era de duas doses injetáveis e três orais.
Já a
vacinação contra o HPV passou de três para duas doses, com intervalo de seis
meses entre elas para meninas saudáveis de 9 a 14 anos. Meninas de 9 a 26 anos
que vivem com HIV devem continuar recebendo o esquema de três doses.
No
caso da meningocócica C, o reforço, que era administrado aos 15 meses, passou a
ser feito preferencialmente aos 12 meses, podendo ser feito até os 4 anos. As
primeiras duas doses continuam aos 3 e 5 meses.
A
pneumocócica sofreu redução de uma dose e passou a ser administrada em duas (2
e 4 meses), com um reforço preferencialmente aos 12 meses, mas que pode ser
recebido até os 4 anos.
Programa Nacional de Imunizações - Atualmente,
o Programa Nacional de Imunizações oferece cerca de 300 milhões de
imunobiológicos, entre vacinas e soros – incluindo todas as doses recomendadas
pela Organização Mundial da Saúde.
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