O
diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo
Barata Ferreira, disse hoje (12) que a bandeira tarifária aplicada nas contas
de luz deverá ser a verde até o fim do verão, o que significa que não haverá
cobranças extras para o consumidor.
“As
simulações que temos feito não sinalizam para a mudança de bandeira pelo menos
durante o período úmido, que vai até abril”, afirmou Ferreira. “A carga [de
consumo de energia em 2016] não cresceu e houve reforço na geração [de
energia]. Nossa expectativa é que, mesmo durante o verão, nós tenhamos um
abastecimento seguro”, completou.
O
consumo de energia em 2016 se manteve estável em relação a 2015, segundo
Ferreira. A carga de energia este ano deve totalizar 64.636 megawatts médio
(MWmédio). No ano passado, o consumo de energia elétrica no país caiu 1,8% em
comparação a 2014. A estagnação do consumo de energia é atribuída à recessão
econômica.
Segundo
o diretor-geral, não há risco de desabastecimento de energia para todas as
regiões do país pelos próximos cinco anos e a expansão da geração elétrica soma
9.130 MW até novembro deste ano.
Bandeira
tarifária - A bandeira tarifária será verde em dezembro. No mês passado, ela
foi amarela. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o que
determinou a volta da bandeira para o patamar verde foi a condição hidrológica
mais favorável, o que subiu o nível dos reservatórios de hidrelétricas e
permitiu o desligamento das usinas termelétricas, mais caras.
Desde
que foi implementado o sistema de bandeiras tarifárias, em janeiro de 2015, até
fevereiro deste ano, a bandeira se manteve vermelha, primeiramente com cobrança
de R$ 4,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos e, depois, com a
bandeira vermelha patamar 1, que significa acréscimo de R$ 3,00 a cada 100 kWh.
Em março, passou para amarela, com custo extra de R$ 1,50 a cada 100 kWh, e de
abril a outubro ficou verde, sem cobrança extra. No mês passado, a bandeira
passou para a cor amarela novamente.
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