Os
presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz se rebelaram na tarde deste sábado.
De acordo com o assessor da Polícia Militar, Major Franco, a rebelião começou
por volta das 16h30 e o movimento é considerado de grande proporção. O BOPE e
helicóptero da Polícia Militar já foram acionados e estão em ação no local.
Segundo
as primeiras informações, presos do Pavilhão 1 teriam invadido o Pavilhão 5, os
presos estão soltos e tomaram as armas dos agentes, mas até o momento não há
confirmação de fuga. Porém há fumaça na parte interna, barulhos de tiros e de
quebra-quebra no local.
O
secretário de Justiça e Cidadania, Walber Virgolino, afirmou que várias mortes
já foram confirmadas e se trata de uma briga entre o Sindicato do Crime do Rio
Grande do Norte e o PCC. Não informações dos detentos que foram mortos e os
familiares se aglomeram na frente da penitenciária,
O
Pavilhão 5 é o presídio Rogério Coutinho Madruga, que fica anexo à Alcaçuz, em
Nísia Floresta. Há separação entre presos de facções criminosas entre esses
dois presídios.
Policiais Militares vão intervir em
rebelião durante o amanhecer
Policiais
militares vão esperar o dia amanhecer para entrar nos pavilhões da
Penitenciária Estadual de Alcaçuz, onde acontece uma rebelião desde a tarde
deste sábado (14). As primeiras informações dão conta que mais de dez mortes
foram confirmadas, pelo menos três presos foram degolados. De acordo com a
Polícia Militar, a área externa de Alcaçuz já está sob o controle das
autoridades. As saídas foram bloqueadas e o Corpo de Bombeiros está fazendo
barricadas no local.
O
Sindicato dos Policiais Civis do RN emitiu nota na noite deste sábado pedindo a
todos os policiais que fiquem em alerta para uma possível onda de ataques por
parte de bandidos. A Polícia Civil do Rio Grande do Norte esclarece que não é
verídica a informação de que criminosos estejam declarando ataques ou um “salve
geral” no Estado. O Núcleo de Inteligência da Polícia Cívil não detectou nenhum
“salve” e todos os meios disponíveis da Instituição estão, como sempre, fazendo
todo o monitoramento de possíveis ameaças a serem executadas por criminosos
dentro de nosso Estado, seja de detentos que cumprem pena aqui, ou que estejam
em outras unidades da Federação
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