Os
trabalhadores dos Correios no Rio Grande do Norte aderiram à greve nacional da
categoria e cruzaram os braços na noite da última quarta-feira (26). De acordo
com o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios (Sintect/RN), a decisão foi
tomada em assembleia realizada nesta quarta.
A
greve é contra a privatização, demissões e retiradas de direitos, além do
fechamento de mais de 200 agências no país, segundo a Federação Nacional dos
Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect).
Dos
36 sindicatos ligados aos Correios, 33 aderiram ao movimento em todo o Brasil.
Apenas os estados de Sergipe, Amapá e Roraima ainda não informaram o resultado
das reuniões. Com a paralisação, 30% dos trabalhadores devem continuar
trabalhando e a entrega de encomendas emergenciais, a exemplo de medicamentos,
deve ser mantida.
Em
nota, os Correios se posicionaram sobre a greve a nível nacional. "Uma
paralisação dos empregados neste momento delicado pelo qual passa a empresa é
um ato de irresponsabilidade, uma vez que a direção está e sempre esteve aberta
ao diálogo com as representações dos trabalhadores. No entanto, os Correios
irão adotar todas as medidas necessárias para garantir a continuidade de todos
os serviços". A estatal enviará mais tarde posição sobre a adesão em todo
o país.
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