O
valor da conta de luz deve ficar um pouco mais alto em julho. De acordo com
anúncio feito nesta sexta-feira, 30, pela Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel), a bandeira tarifária aplicada nas contas de energia será amarela, o
que representa uma cobrança extra de R$ 2 a cada 100 quilowatts-hora (kWh)
consumidos. Segundo a agência, o aumento do custo de geração de energia elétrica
foi o que causou a mudança.
A
bandeira tarifária permaneceu na cor vemelha patamar 1 em abril e maio. Para
junho, a bandeira ficou verde, suspendendo a cobrança extra. Criado em 2015, o
sistema de bandeiras tem o objetivo de recompor gastos extras com a utilização
de energia das usinas termelétricas, mais caras do que as hidrelétricas. A cor
da bandeira para o mês é impressa na conta de luz e indica o custo de energia em
função das condições de geração.
Em
períodos com poucas chuvas, por exemplo, os reservatórios ficam mais vazios e o
País precisa acionar termelétricas para garantir o suprimento de energia. Neste
caso, a bandeira fica amarela ou vermelha (patamar 1 ou 2), de acordo com o
custo de operação.
De
acordo com a Aneel, a metodologia que define a utilização das bandeiras deverá
ser revisada no ano que vem. O objetivo é evitar mudanças bruscas de um mês
para o outro. Ainda assim, a agência defende que o sistema atual sinaliza o
custo efetivo da energia gerada, estimulando o uso consciente da energia
elétrica por parte da energia elétrica.
Quando
a bandeira de energia elétrica está verde, não há custo extra com outras usinas
e o consumidor não precisa pagar nenhuma tarifa adicional em sua conta de luz.
No caso da bandeira amarela, a tarifa fica R$ 2 mais cara a cada 100 kWh
consumidos. O valor da bandeira vermelha patamar 1 fica em R$ 3 para cada 100
kWh e o valor da bandeira vermelha patamar 2 , em R$ 3,50 a cada 100 kWh.
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