A
Cosern, empresa do Grupo Neoenergia, consolidou na última 6ª feira (11) os
números referentes ao consumo de energia elétrica no Rio Grande do Norte no ano
de 2018 (veja tabela abaixo).
No
geral, o consumo cresceu 1,3% quando comparado com o ano de 2017, ficando 0,6
pontos percentuais acima do registrado no comparativo entre 2017 e 2016 (0,7%).
Houve um crescimento do consumo, mas ainda abaixo do crescimento médio anual
registrado na última década no estado (3,5%), reflexo da crise econômica que
ainda afeta todo o país.
O
leve aumento na demanda de energia do consumidor potiguar advém principalmente
da classe residencial (alta de 2,0% no ano), impulsionado principalmente pelo
incremento de novas unidades consumidoras. Ao longo de 2018, a Cosern executou
30.096 novas ligações em todo estado e terminou o ano somando 1.449.759
clientes.
A
classe de maior impacto negativo no consumo foi a industrial (queda de 0,7%),
sendo o setor de extração de petróleo e gás natural o maior responsável pela
redução no consumo da classe. A classe comercial registrou alta de 1,7% no ano,
puxado pelo comércio varejista e hotelaria.
De
acordo com dados do IBGE, até novembro do ano passado a variação do volume de
vendas no comércio varejista do estado foi de 7,9%, contrastando com a variação
no volume de serviços do RN (queda de 7,3%) se comparado com o acumulado até
novembro de 2017.
O
setor agropecuário e a aquicultura impulsionaram a classe rural que registrou
um consumo 1,6% maior do que o registrado em 2017.
De
forma geral, os dados consolidados na última 6ª feira são vistos com otimismo
pelo setor de Mercado da Cosern, já que o crescimento do consumo de energia no
Rio Grande do Norte em 2018 esteve alinhado com o crescimento nacional e do
subsistema Nordeste.
Dados
divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética mostram que até novembro de 2018
o consumo de energia elétrica no Brasil tinha crescido 1,1% quando comparado
com mesmo período do ano anterior, tendo o subsistema Nordeste um crescimento
de 1,5% de acordo com dados acumulados até aquele mês.
O
Banco Central do Brasil estima que o Produto Interno Bruto (PIB) do país tenha
crescido 1,3% em 2018, com a perspectiva de crescimento de 2,5% para 2019 e um
cenário inflacionário dentro da meta – fatores que corroboraram para a melhoria
das projeções de demanda de energia elétrica no Brasil e no Rio Grande do Norte
em 2019.
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