A
arrecadação das receitas federais somou R$ 135,202 bilhões em outubro, uma
queda real (descontada a inflação) de 0,02%, na comparação com outubro de 2018,
informou, hoje (25), a Secretaria da Receita Federal do Ministério da Economia.
Nos
dez meses do ano, a arrecadação chegou R$ 1,264 trilhão, com aumento real de
1,92%. O valor corrigido pela inflação chegou a R$ 1,273 trilhão, o maior
volume arrecadado desde 2014, quando chegou a R$ 1,288 trilhão, em valores
corrigidos pela inflação.
As
receitas administradas pela Receita Federal (como impostos e contribuições)
chegaram a R$ 125,169 bilhões, em outubro, com aumento real de 1,47%, e acumularam
R$ 1,208 trilhão de janeiro a outubro, alta de 1,87%.
As
receitas administradas por outros órgãos (principalmente royalties do petróleo)
registraram queda em julho. Essas receitas totalizaram R$ 10,033 bilhões, no
mês passado, com retração 15,44% em relação a outubro de 2018. De janeiro a
outubro, o total chegou a R$ 55,908 bilhões, com aumento real de 2,98%, na
comparação com o mesmo período do ano passado.
De
acordo com o chefe Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita,
Claudemir Malaquias, a leve retração registrada em outubro é explicada pelas
receitas administradas por outros órgãos. Já as receitas administradas pela
Receita, em maior volume, seguem em crescimento em linha com o desempenho da
atividade econômica. “As receitas administrativas guardam quase perfeita
simetria com a atividade econômica”.
Segundo
a Receita, o resultado acumulado do ano foi influenciado pelo desempenho da
atividade econômica, pela arrecadação com parcelamentos, os chamados Refis, que
ocorreu no início de 2018 e não se repetiu neste ano, e pelas reorganizações
societárias (fusões e aquisições entre empresas), que afetaram as arrecadações
do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL).
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